O levantamento ouviu 183 deputados federais entre os dias 29 de abril e 20 de maio. A margem de erro estimada é de 4,8 pontos percentuais. Congresso Nacional visto do Palácio do Planalto.
Leonardo Sá/Agência Senado
Um levantamento da Quaest divulgado nesta quarta-feira (22) apontou que 42% dos deputados federais consideram o governo Lula como negativo, enquanto 32% avaliam como positivo e 26% apontam como regular.
O levantamento ouviu 183 deputados federais (35% do número total) entre os dias 29 de abril e 20 de maio. A margem de erro estimada é de 4,8 pontos percentuais.
Veja os números abaixo:
Quaest: Avaliação negativa do governo é de 42% entre os deputados
Direção do Brasil
A pesquisa também perguntou aos deputados sobre qual direção o Brasil está seguindo. Segundo 52% dos entrevistados, o Brasil está indo na direção errada. Para 38%, o país está na direção certa e 10% não souberam ou não responderam.
Quando divididos entre oposição ou situação, os parlamentares seguiram o alinhamento político ao classificar o sentimento de direção do país:
Deputados que se consideram do governo: para 81%, o Brasil está indo na direção certa;para 15% o país vai na direção errada e 4% não sabe ou não respondeu.
Deputados que se consideram de oposição: para 93% o Brasil está indo na direção errada, enquanto 3% consideram que o país vai na direção certa e 3% não sabe ou não respondeu.
Deputados que se consideram idependentes: para 55% o Brasil está indo na direção errada, enquanto 19% consideram que o país vai na direção certa e 26% não sabe ou não respondeu.
Relação com o Congresso
Questionados sobre a relação do governo Lula com o Congresso, 43% dos deputados entrevistados avaliam a relação como negativa, enquanto 33% aponta como regular e 22% como positiva. Dos ouvidos, 2% não sabem ou não responderam.
A Quaest também perguntou sonre a atenção dada pelo governo aos parlamentares. Entre os ouvidos, 64% consideram que o governo Lula dá menos atenção do que deveria, já 27% dizem que dá a devida atenção, enquanto 4% dos entrevistados avaliam que o governo Lula dá mais atenção do que deveria aos parlamentares. Não souberam ou não responderam somam 5%.
Na separação por posicionamento, 48% dos deputados governistas avaliam que o governo dá a devida atenção, enquanto 42% diz que dá menos atenção do que deveria e 9% avaliam que dá mais atenção do que deveria. Não souberam ou não responderam somam 1%;
Entre os deputados de oposição, 74% apontam que o governo dá menos atenção do que deveria, contra 12% que consideram que dá a devida atenção e 2% que acreditam que dá mais atenção do que deveria. Não souberam ou não responderam somam 2%;
Entre os independentes, 83% apontam que o governo dá menos atenção do que deveria, contra 17% que consideram que dá a devida atenção e 8% que acreditam que dá mais atenção do que deveria. Não souberam ou não responderam somam 10%.
Aprovação de projetos
A pesquisa pergutou aos deputados qual a probabilidade de o Congresso aprovar projetos importantes e que estão em debate no país. Veja o que eles disseram:
Reforma Tributária: 58% avaliam que a aprovação no Congresso é provável; 34% dizem que não é provável e nem improvável e 8% avaliam como improvável. Não souberam ou não responderam: 1%.
Regulação de trabalhadores de aplicativo: 32% avaliam que a aprovação no Congresso é provável; 40% dizem que não é provável e nem improvável e 27% avaliam como improvável. Não souberam ou não responderam: 1%.
PL das Fake News: 25% avaliam que a aprovação no Congresso é provável; 28% dizem que não é provável e nem improvável e45% avaliam como improvável. Não souberam ou não responderam: 2%.
Reformulação do sistema eleitoral: 20% avaliam que a aprovação no Congresso é provável; 42% dizem que não é provável e nem improvável e 34% avaliam como improvável. Não souberam ou não responderam: 4%.
PEC do Quinquênio: 17% avaliam que a aprovação no Congresso é provável; 37% dizem que não é provável e nem improvável e 40% avaliam como improvável. Não souberam ou não responderam: 7%.
Reforma Administrativa: 13% avaliam que a aprovação no Congresso é provável; 43% dizem que não é provável e nem improvável e 42% avaliam como improvável. Não souberam ou não responderam: 2%.
Divisão nas eleições municipais
Os deputados ouvidos falaram sobre a expectativa para as eleições municipais de 2024 e como o pleito vai dividira as pessoas. Para 32% dos ouvidos, as eleições vão causar muita divisão entre as pessoas, como em 2022. Para 54%, vão causar divisão entre as pessoas, mas menos do que em 2022 e, para 11%, não vão causar mais divisão entre as pessoas. Não souberam ou responderam somam 3%.